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Desafios na continuidade de programas de desenvolvimento de cultura de segurança em tempos de pandemia

Desde meados do ano passado, a DNV GL vem suportando o Porto Itapoá, de Santa Catarina, em sua estratégia de estabelecer seu programa de cultura de segurança. O Porto Itapoá desde 2011 se apresenta como um dos mais modernos terminais do mundo e que possui papel de destaque nacional na movimentação de cargas conteinerizadas.

O projeto de suporte ao programa concebe várias etapas, sendo as iniciais voltadas ao entendimento do contexto atual da companhia e na aplicação de metodologias de diagnóstico de cultura de segurança, amplamente adotadas pela DNV GL em vários clientes. Em seguida, iniciou-se o processo de construção, a quatro mãos, do programa de desenvolvimento de cultura da companhia.

Desde o início do ano o projeto vinha se comportando conforme o planejado, porém em meados de Março as restrições oriundas da pandemia se instalaram e foi necessária a reanálise dos planos de trabalho no projeto e adoção de medidas para assegurar a continuidade.

Em entrevista com o responsável pelo projeto no Porto Itapoá, Renan Schneider - Supervisor de Saúde e Segurança Ocupacional – para a DNV GL, ele relata a situação que passou e comenta sobre os caminhos foram traçados para o projeto neste turbulento período.

Ele relata que “embora seja um empreendimento de utilidade pública por movimentar matéria-prima e produtos para o país, fomos impactados pela pandemia. Desde o início tivemos que adotar medidas para diminuir a exposição de pessoas no terminal”. Quanto à nova rotina, ele afirmou a condição de home office implantada para parte dos colaboradores.

Houve uma preocupação inicial sobre o projeto: “O Projeto de Cultura de Segurança é um dos projetos mais importantes para o Porto Itapoá nesse ano e por isso em nenhum momento cogitamos parar o programa, sabíamos da necessidade de nos adaptar para que conseguíssemos conciliar o projeto com esse momento. A maior preocupação foi em relação ao engajamento das equipes de trabalho”, comenta.

A DNV GL definiu uma nova estratégia de trabalho, visando a continuidade dos trabalhos, conciliando com a capacidade do cliente em adaptar-se conosco: “Tivemos que passar a realizar todas as conversas e treinamentos de forma virtual, com sorte hoje temos várias ferramentas que nos permitem estar juntos mesmo estando cada um em um estado ou até país diferente”. Vale destacar que as reuniões online ampliaram a quantidade de participantes se comparado ao plano original (e presencial) e inclusive a presença de pessoas de fora do país.

Quando questionado sobre os resultados deste novo meio de trabalho, Renan comenta: “A DNV disponibiliza diferentes profissionais com bagagem na área de segurança que conseguem nos auxiliar em procedimentos, instruções para que possamos cada vez mais melhorar os padrões de segurança do Porto Itapoá. Eu vejo a interação como um sinal muito positivo, pois as pessoas que estão naquele grupo ou naquela reunião, em alguns momentos eu vejo que se tornam até mais participativas e falando por experiencia própria, vejo que estamos desenvolvendo um ótimo trabalho em relação a utilização das ferramentas de segurança, em especifico à TASC, que estou tendo bastante contato.”

A DNV GL agradece pela confiança do Porto Itapoá no desenvolvimento do trabalho e pela disponibilidade em participar desta matéria.