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Gestão de risco e compliance fazem a diferença

Melhoria nos sistemas de controle traz vantagem competitiva e maior valorização no longo prazo. Temas serão tratados na OHS Conference 2017

O ambiente de negócios global tem se tornado mais arriscado nos últimos anos. Crises financeiras, tensões geopolíticas, turbulências internas e externas. Muitos desses fatores estão fora do controle das empresas, mas isso não significa que as companhias mais eficientes estão de braços cruzados diante desse cenário. Melhorar os sistemas de controle de riscos e de compliance tornou-se uma necessidade no ambiente corporativo e também uma vantagem competitiva na atração de investidores e no custo de capital.

Uma pesquisa da International Finance Corporation, de 2010, apontava que 55% dos investidores aceitariam pagar um prêmio de 10% pelas ações de uma empresa com alto nível de governança, que possui elevado grau de transparência, conselhos independentes, respeito aos acionistas minoritários, entre outras características. E 38% aceitariam pagar 20% a mais. Esse resultado pode ser testado na prática. Basta comparar a valorização do Ibovespa com o IGC-NM, índice que reúne as companhias do Novo Mercado da BM&FBovespa, formado por empresas que possuem alto nível de governança. Enquanto de 2006 até 2017 o crescimento anual médio do Ibovespa foi de apenas 3,5%, o IGC-NM obteve 7,1%. Isso resultou em uma rentabilidade acumulada de 120,1% entre dezembro de 2006 e maio de 2017, contra apenas 47,75% do Ibovespa no mesmo período.

Pilares de governança

Gestão de riscos e compliance são dois pilares que fazem parte da boa governança. Cada vez mais, as empresas investem no mapeamento de seus riscos operacionais, financeiros, ambientais, entre outros. Um bom mapeamento leva em conta o possível impacto do problema, sua frequência, probabilidade e magnitude. A matriz de impacto x probabilidade, por exemplo, dá escala aos riscos  em uma etapa inicial. Os riscos identificados servem de insumo para a definição de iniciativas de monitoramento e controle que podem ajudar significativamente no cumprimento de objetivos estratégicos, na segurança, na imagem e no valor econômico da empresa. Isso aumenta a chance de prevenir situações desfavoráveis e aproveitar oportunidades.

Segundo especialistas, o próprio processo de elaboração do mapa pode contribuir para melhorar a cultura de gestão de riscos no cotidiano da empresa, especialmente se envolver diversos níveis de decisão e contar com o apoio da alta direção da companhia.

O compliance, por sua vez, pode ser traduzido como conformidade. Trata-se de uma série de mecanismos de controle para garantir que os mais diversos processos da companhia estejam sendo realizados de acordo com todos os requisitos legais e em sintonia com os princípios éticos, missão e valores da empresa. Isso inclui o relacionamento com investidores, fornecedores e também com os cidadãos e consumidores finais.

Confira a matéria completa da Época Negócios sobre o assunto >>

Aproveite para participar também da OHS Conference 2017, evento da DNV GL que irá abordar as tendências e os desafios contemporâneos em Gestão de Riscos e Segurança Ocupacional. 


Fonte:Época Negócios