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New report: Pathway to Net Zero Emissions

Ter emissões zero até 2050 não será suficiente para a maioria dos países desenvolvidos se o aquecimento planetário se limitar a 1,5 grau

27 de outubro de 2021, Oslo, Noruega – A forma mais factível de limitar o aquecimento global a 1,5 °C exige que certos países e setores tenham suas emissões líquidas abaixo de zero e que o façam antes da segunda metade do século, de acordo com uma nova análise dos autores do Energy Transition Outlook.

  • A América do Norte e a Europa devem ser neutras em carbono até 2042, enquanto o subcontinente indiano será um emissor líquido até 2050
  • Relatório de emissões líquidas declara ser necessário captura de carbono uma vez que a produção de energia não será neutra em carbono até 2050
  • O objetivo de cortar pela metade as emissões até 2030 é impraticável, mas é importantíssimo. Devemos fazer algo rapidamente para ser possível atingir 1,5 °C no futuro
  • O novo relatório da DNV Pathway to Net Zero Emissions descreve a forma mais factível de limitar o aquecimento global a 1,5 °C

limitar o aquecimento global a 1,5 °C 27 de outubro de 2021, Oslo, Noruega – A forma mais factível de limitar o aquecimento global a 1,5 °C exige que certos países e setores tenham suas emissões líquidas abaixo de zero e que o façam antes da segunda metade do século, de acordo com uma nova análise dos autores do Energy Transition Outlook. Formuladores de políticas devem encontrar-se em Glasgow na COP26 para traçar emissões zero até 2050. Para tanto, a análise da DNV aponta que a América do Norte e a Europa devem ser neutras em carbono até 2042 e negativas em carbono depois dessa data. O relatório também conclui que a Grande China tem de reduzir, até 2050, em 98% as emissões registradas em 2019. A transição para emissões zero será mais lenta em regiões que não podem abrir mão completamente de combustíveis fósseis no período mencionado, tais como o subcontinente indiano, que reduzirá as emissões em 64%.

Pathway to Net Zero Emissions também descreve o ritmo em que diferentes setores do ramo devem descarbonizar-se. Os chamados setores de difícil abatimento demorarão mais a se descarbonizarem. Mesmo que setores como o marítimo (-90% de emissões de CO2 em 2050) e aço e ferro (-82%) implantem tecnologias mais verdes, ainda serão emissores líquidos em 2050.

Enquanto o Energy Transition Outlook prevê o futuro mais provável para a energia para 2050, o Pathway to Net Zero Emissions oferece a maneira mais factível de limitar o aquecimento global a 1,5° C. O relatório destaca-se entre os demais por ser o único que tem 2050 como ponto de referência e procurar encurtar essa distância.

“Zero não é suficiente. Isso acontece porque, por mais que tentem, muitas nações em desenvolvimento e setores difíceis de abater não conseguirão chegar a emissões zero até 2050 – o limiar crítico para o mundo estar dentro do 1,5 °C de aquecimento,” disse Remi Eriksen, presidente de grupo e diretor executivo da DNV. “Por conseguinte, as nações desenvolvidas e as companhias de ponta de setores fáceis de eletrificar deverão diminuir suas emissões para baixo de zero antes de 2050.”

A matriz energética apresentada no relatório de zero líquido é radicalmente diferente da trajetória atual. A eletricidade representa um pouco mais da metade (51%) da demanda por energia, fornecendo as energias solar e eólica 86% da eletricidade. O hidrogênio, que é vital para descarbonizar os setores difíceis de abater, tem uma participação de 13%. Países e ramos que não conseguirem descarbonizar-se completamente até 2050 ainda precisarão de combustíveis fósseis. 21% da matriz energética é vem de combustíveis fósseis (8% de petróleo, 10% de gás natural e 3% de carvão). Não serão necessários novos campos de petróleo e gás depois de 2028. De acordo com o relatório de zero líquido, são essenciais a captura de carbono e tecnologias de remoção para se eliminarem os 20% finais de emissões. A energia não tem grande presença porque é cara demais em comparação com energia renovável variável.

O objetivo provisório do Acordo de Paris de cortar pela metade até 2030 as emissões comparadas aos níveis de 2017 é impraticável. O relatório de zero líquido fixa atualmente a redução de emissões a 30%. No entanto, para as tecnologias serem praticáveis com o tempo – como hidrogênio verde e captura e armazenamento de carbono – investimentos e políticas devem começar imediatamente. Simultaneamente, o uso mais intensivo das energias solar e eólica deve começar já para se acelerar a eletrificação verde do sistema de energia.

Tempo, e não dinheiro, é o fator que mais dificulta a implantação do Pathway to Net Zero Emissions. Mesmo com a necessidade de investimentos vultosos (cumulativamente US$ 55 trilhões em renováveis e US$ 35 trilhões em redes durante 30 anos), os custos adicionais em atingir 1,5 °C são inferiores ao 1% do PIB mundial.


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Nota de planejamento

O diretor de programação do Programa de Transição de Energia da DNV, Sverre Alvik, estará à disposição para comentários/entrevistas sobre este relatório e as novidades que surgirem durante a COP26. As entrevistas podem realizar-se por vídeo, incluindo câmera Globelynx, que oferece qualidade de estúdio de televisão. Ditlev Engel, presidente executivo da DNV Energy Systems, e Hari Vamadevan, diretor regional da DNV no Reino Unido, estarão em Glasgow e à disposição para dar entrevistas.

 

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